>
Vamos lá.
Gosto de alguém? Então sou derramado, faço declarações públicas, sou tátil, abraço, beijo, não meço posturas nem controlo explosões de demonstrações olímpicas do meu bem-querer.
Gosto de um determinado prato num determinado restaurante? Pronto! É o desespero e o marasmo na vida do cozinheiro. Só pedirei aquilo, sempre, como se antolhos me impedissem de verificar qualquer nesga de novidade no cardápio.
E por aí vai.
Vai daí que na semana passada, dia 13 para ser mais preciso (do início ao fim, como sempre), véspera de feriado, fui com a Sorriso Maracanã e mais Betinha e Flavinho, Sérgio Barreto e Alex, o Justo, ao Trapiche Gamboa, atendendo dica do Paulo Roberto Pires, no NoMínimo, assistir à apresentação da cantora Fabiana Cozza, a quem eu não conhecia. Infelizmente, aliás (ela canta que é uma beleza!), e notem aqui um traço doentio da minha personalidade… O Szegeri não apenas conhece a Fabiana há anos como é seu amigo, íntimo, e debochou de mim de forma colossal quando eu lhe telefonei na tarde do dia 13 perguntando se podia, mesmo, ir ao Trapiche naquela noite com a certeza de que veria uma boa cantora (liguei pra Stê, na verdade, mas é impossível não pôr o Szegeri no roteiro do meu dia-a-dia).
Disse-me o meu pomposo irmão paulista:
– Vá de olhos fechados, Edu! A Fabi (residindo aí, nesse dissílabo, a intimidade que me fere ainda agora) canta muito.
E canta mesmo.
Quem cantou também, nesse dia, foi o Moacyr Luz, que apareceu não para uma canja, que canja é coisa pouca. O Moacyr apareceu foi para uma granja. Cantou pra burro (bem e muito) e, disse-me a Dani (eu estava assim, meio fora de órbita), levou-me ao delírio.
Voltando.
Daí decidi que na quinta-feira que vem, 27 de abril, quando faço 37 anos (meu Deus… eu cada vez mais velho…), vou estar lá, no Trapiche Gamboa, na Rua Sacadura Cabral 155, a partir das 20h, tendo o privilégio, novamente, de ver e ouvir a Fabiana que, de fato, é um portento cantando. Dona de presença fortíssima, marcante, com repertório de primeiríssima, uma divisão espetacular, quebrando qualquer concepção original de qualquer canção, a Fabiana já é (daí a menção ao meu modo de paixão) uma das minhas preferidas.
E prosseguindo a onda novidadeira do Buteco, um vídeo da Fabiana cantando “O Samba é Meu Dom”, com rápida propaganda do meu provedor!
Se você não tem o RealPlayer assista o video aqui.
Mas se você já tem o RealPlayer, então é mais simples! Assista o video aqui!
Até, e espero você lá, 27 de abril, quinta-feira, a partir das 20h no Trapiche.
>Lá estaremos, ou, como disse o Vinicius em uma das muitas cenas antológicas do DVD: encararemos!!!
>Domingo final de tarde, andava eu de bicicleta pela praia de Ipanema, e um pouco antes de chegar ao posto 9, venho olhando 3 caras parados conversando no calçadão.O do meio está falando sem parar, tem na mão um copo de cerveja e acho aquela cara familiar.Continuo olhando sem atinar de onde conheço.Assim que passo por eles, me bate na testa: É o Edu do Boteco!Cheguei a frear, e ia lá me apresentar. Mas na mesma hora achei aquilo uma invasão total de privacidade!Que engraçado esse convivio virtual.Bj,Lucia
>Ô, LUCIA… Da próxima vez não se avexe, não. Beijo.