Em 27 de junho de 2014 recebi e-mail do seguinte teor:
“Prezado Edu,
Te escrevo muito descompromissadamente; avalizado, talvez, pela falsa sensação de intimidade que os anos de leitura anônima me outorgaram.
Sou sócio da produtora Motim, sediada também no Rio de Janeiro, e queremos realizar uma série sobre o habitat lírico dos botequins.
Sempre admirei tua habilidade de cronista dos miúdos do mundo e julgo – aqui sem qualquer aval – que você pode ancorar diante das câmeras essa empreitada. O que você pensa? Quer trocar uma idéia? Crê que seja possível? Diz aí e te aguardo.
Em tempo: não planejamos a Globo e suas afluentes.
Abração.”
Era o Diogo, um dos sócios da produtora Motim – os outros dois são Bruno Laet e Pedro Nicoll.
De lá pra cá, muitas mensagens trocadas, alguns encontros e a idéia dos malucos foi ganhando corpo.
Já temos uns 10 episódios filmados e, pensando grande, os meninos da Motim organizaram um crowdfunding, que no meu tempo chamava “vaquinha” mesmo.
A idéia é que possamos e consigamos correr o Rio de Janeiro e, devagar e aos poucos, o Brasil. Sempre em busca dos melhores botequins, que é, como disse Aldir Blanc na apresentação do projeto, “templo, é cultura, meio igreja, meio biblioteca, meio bordel.”.
Pra isso, sem mais delongas, quero lhes apresentar o canal Botecos do Edu, no YouTube, aqui.
E, tão importante quanto, o site da campanha Botecos do Edu, através do qual a Motim tenta captar o dinheiro necessário pra seguir dando corpo a esse sonho que decidi sonhar junto com eles, aqui.
Espero que vocês gostem, embarquem na idéia e a façam correr o seu círculo de amigos.
Até.