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Fotografando tudo, de tudo tomando nota, conversando muito com muita gente, tivemos – os três – uma grande manhã de sábado!
Até.
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Fotografando tudo, de tudo tomando nota, conversando muito com muita gente, tivemos – os três – uma grande manhã de sábado!
Até.
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A livraria do meu coração (onde aconteceu o “lançamendo” – sic – do dito livro) NÃO fica na rua do Rosário.
Pra dizer (apenas) o mínimo.
Até.
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Marquei com o Felipinho Cereal às oito e meia da manhã na gloriosa PADARIA MILU, na esquina da Haddock Lobo com a Matoso. Se meu pai aparecer por lá, não sei, não, eu acho que eu morro de emoção. Eu, um homem às vésperas dos quarenta anos, que tenho meu pai como ídolo até hoje, acho que não agüento o tranco.
Vá, meu velho.
O passeio há de ser lindo, meu pai. E se eu morrer durante nosso périplo, querido, hei de morrer feliz entre as pedras de uma rua que eu amei intensamente depois de aprender a amá-la, antes mesmo de conhecê-la, muito por conta das histórias que você me contou ao longo da vida.
Até.
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Até.
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O fato é que, como o ressoar de um tambor poderoso, a força do samba do Simas e do Mussa vem crescendo de forma impressionante, fazendo com que a gente (principalmente nós, salgueirenses) sonhe com a concretização do que cantamos há anos: o SALGUEIRO não é melhor nem pior, é apenas uma escola diferente. E por ser diferente terá coragem de escolher um samba que é a antítese do boi-com-abóbora que escorre do Canal do Mangue à Praça da Apoteose há muitos e muitos anos.
Um grande indício que faz crescer essa esperança está no site FONOGRAMAS – GALERIA DO SAMBA, que armazena “sambas concorrentes de todos os tempos”, como o próprio site anuncia em sua página principal.
Até o presente momento, é o samba mais ouvido do site, com mais de 1.650 audições – confira aqui.
Com a licença do Simas… axé!
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O projeto mora em mim há anos. Mas foi jogando conversa fora no balcão do Buteco hoje pela manhã, com meu queridíssimo Felipinho Cereal (vejam aqui), que o troço ganhou corpo. E vai virar realidade. No sábado, às oito e meia da manhã, encontro-me com o bardo da Barão de Sertório na Padaria Milu para dali seguirmos em direção à Praça da Bandeira. De lá, finalmente!, finalmente!, finalmente!, daremos início ao percurso, lento e sem pressa, de toda a extensão da rua do Matoso. Assim que chegarmos à rua Barão de Itapagipe, outro extremo da gloriosa rua, começo a publicar, aqui no Buteco, a série dedicada a essa grande rua tijucana. Antes, porém, vou lançando, por aqui, o making-off de nossa aventura. Rua do Matoso – a série, promete!
Até.
Arquivado em gente, Rio de Janeiro, Tijuca
Ontem, quando me dirigia para o ponto do glorioso 406A, ônibus que me leva diariamente para o trabalho, parei diante da não menos gloriosa QUITANDA ABRONHENSE, na rua do Matoso, e encomendei, na hora, com a simplicidade só possível ao comércio de rua, meia-dúzia de côcos para serem entregues em minha casa. Paguei, deixei um trocado pro rapaz que faria a entrega, ele foi, voltou, e eu ainda estava esperando a condução, pensando no que vou lhes contar agora. Um detalhe, antes: não foi o ônibus que demorou, é que eu moro ali do lado!!!!!
Quanto mais o tempo passa (aproximo-me dos quarenta…) mais uma certeza crava-se em mim. O homem, para ser feliz, para ser plenamente feliz, para ao menos experimentar a sensação da felicidade, acompanhada de uma sensação de conforto, de integridade (prestem atenção à palavra), precisa ter olhos de ver, e olhos de ver mais além. Só assim, meus poucos mas fiéis leitores, o homem conseguirá integrar-se ao meio em que vive – e dessa integração é que nascerá (vou explicando, vou explicando) sua sensação de plenitude.
Vejam bem.
É bem verdade que eu já falei sobre isso, aqui mesmo no BUTECO, de outras maneiras, seguramente, quando falei sobre a beleza que mora na simplicidade das coisas da vida, quando sugeri passeios pela Tijuca etc (não estou disposto a me estender para não perder o fio da meada). Mas quero ser, hoje, mais direto.
O homem que procura, diária e constantemente, estar integrado ao meio em que vive (e refiro-me, especificamente, ao lugar em que moramos), é infinitamente mais feliz do que aquele que se isola ou que, mesmo não buscando o isolamento, não estende o olhar à sua volta, à sua frente, não busca entendimento com as pessoas e com as coisas que fazem parte do cenário do dia-a-dia. Vou ser mais claro.
O morador da Haddock Lobo, por exemplo, tem diversas opções em termos de supermercado (a pé, apenas): o REDE ECONOMIA, o PÃO DE AÇUCAR, o MUNDIAL. Conheço os três, vou sempre aos três conforme a conveniência de minha compra, e tenho por hábito cumprimentar os seguranças, as caixas, os empacotadores, os locutores (há locutores nos mercados da Tijuca!), todos, enfim. Mas é preciso que haja olhos para o pequeno comércio, similar, de rua. Infinitamente mais caro, é verdade, eles merecem nossa atenção pelo que de humano podem oferecer no trato com você. O dono, a dona, geralmente te chamam de “freguês”, tem sempre um sorriso a postos, tem produtos, as mais das vezes, mais frescos, mais bem selecionados e – batata, batata! – uma boa história na ponta da língua pra contar. Tem, conseqüentemente, o que ensinar a você.
Ali, na minha área (essa que você pode ver no mapa abaixo), que acaba de perder o AÇOUGUE RECREIO, como bem apontou meu queridíssimo Felipinho Ceral em seu blog, o BOEMIA E NOSTALGIA (o texto a que me refiro pode ser lido aqui), há de tudo um pouco, e cada visita (ainda que para nada, apenas para um simples “olá, como vai?”), cada aceno, me dá essa sensação de integração tão fundamental para a nossa contextualização dentro do mundo, do continente, do país, da cidade, do bairro, da rua.
No trecho da Matoso a que me refiro, há uma pastelaria, um salão de beleza, uma casa lotérica, um sapateiro, uma loja tem-de-tudo (como não existe mais!) – colchões, eletromésticos, miudezas, tudo pendurado no teto, entulhado pelo chão, abarrotando a simpática loja! -, duas lojas de produtos veterinários, uma loja de decoração (pisos, tecidos para cortinas etc), algumas lanchonetes, a gloriosa quitanda que dá nome ao texto de hoje, um armarinho, uma loja de automóveis. No trecho em destaque da Haddock Lobo há dois supermercados, três jornaleiros, uma distribuidora de bebidas, dois clubes, um buteco, uma farmácia, dois bancos, duas agências de automóveis, uma oficina mecânica, duas lojas de ferragens, algumas lojas de roupa, uma sapataria, uma papelaria, um motel, uma garagem 24h, uma galeria com intenso comércio, e – tenham isso como certo – conhecer as pessoas que trabalham ali, os donos, tudo isso, engrandece demais a gente.
Você deixa de ser um cartão de crédito ou de débito, ou um consumidor anônimo portando o dinheiro que trocará por mercadoria, para ser gente.
E gente com capacidade de conhecer, conviver e entender gente, é infinitamente mais feliz e mais inteira.
Até.
Arquivado em Rio de Janeiro, Tijuca
Há, entre os meus poucos mas fiéis leitores, um que é – digamos – fidelíssimo, como um cão. Escreve quase que diariamente, e os mais maldosos já me fizeram a pergunta indelicada:
– Você assina a carteira do cara?
– Quanto você paga a ele por comentário?
O fato é que o Rodrigo, de São Paulo, a quem não conheço (essa informação é importantíssima), Rodrigo Medina para ser mais preciso, chegou, inclusive, a mandar aqui para o BUTECO a sua fotografia (veja aqui) para participar da promoção que acabou não virando realidade (entenda aqui o por quê) – tamanho o grau de sua fidelidade ao BUTECO.
Presumo eu, por isso mesmo, que o Rodrigo Medina já tenha lido – e mais de uma vez, acredito! – os (até o momento) mil e tantos textos expostos no balcão virtual do BUTECO. Tendo feito isso, tem lá suas preferências.
Suponho, ainda, que ele tenha simpatia por um, por outro – já que são tantos os citados por mim em minhas histórias, todas reais e contadas com precisão impressionante.
Hoje, para minha surpresa, recebi um email do Rodrigo.
Conta-me, ele, na tal mensagem, que esteve anteontem à noite no lançamento de um livro em São Paulo, onde encontrou Bruno Ribeiro e Fernando José Szegeri – ele os conheceu através do BUTECO, e deu de cara com os dois lá, sendo necessário dizer, em nome da precisão, que ele já conhecia o Fernando de vista, ao vivo, quando esteve dia desses no Ó DO BOROGODÓ.
Emocionado diante do homem da barba amazônica e turbinado por uma boa quantidade de chope, meu fiel leitor tomou coragem (isso tudo ele me contou) e, munido de um guardanapo e uma caneta, pediu um autógrafo a seu ídolo.
Fernando José Szegeri, que não é exatamente o homem mais delicado do mundo, grunhiu um troço ou outro, tomou entre suas mãos o guardanapo e a caneta, e sapecou a dedicatória pro cara.
Em anexo, no tal email, a fotografia do autógrafo escaneada.
Até.
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– Não tem graça bebermos sem a companhia do Aristides! Grande Aristides Lobo!
Foram até a residência do professor Quintino do Vale e esticaram, pra engrossar o cordão, até a casa do Sampaio Ferraz.
Desceram a rua do Haddock Lobo, figuraça e boêmio famoso nas terras da Tijuca, convocaram o Barão de Ubá, e precisando, todos, das histórias do médico mais competente da área, o Doutor Satamini, um grande praça, um grande papo, partiram todos, depois de intimar o Satamini para a cervejada, em direção a um buteco pedra-noventa na rua onde vive, felicíssimo, o Almirante Gavião.
Até.
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