>
E como mais nada precisa ser dito com relação à qualidade da festa, vamos a algumas passagens da agradabilíssima noite de sábado.
Fomos eu e Dani, Maria Paula com Maria Sílvia, sua mãe, Ruivinha com Itamar, Ciccio com Andre e Frederico, Cris com a Cláudia e ele, o Mauro, que na visão do meu irmão Szegeri é a verdadeira beleza acachapante e que ontem exerceu, como sempre, sua função de embaixador informal da cidade. Explico.
O Mauro tem sempre no bolso um estrangeiro ou uma estrangeira (geralmente uma estrangeira). Você esbarra com o Mauro na praia e ele apresenta a você sua companhia:
– Edu, Inês, Inês, Edu! (ela, a portuguesa)
Ou:
– Edu, Cecilia, Cecilia, Edu! (ela, a italiana)
Ou ainda:
– Edu, Araitz, Araitz, Edu! (ela, a espanhola)
E isso não tem fim. Pois ontem o Mauro levou, a tiracolo, o Ciccio (que eu e Dani conhecemos na Itália quando lá estivemos), o Andrea e o Federico, sobrinhos do Ciccio e que têm, no Mauro, uma espécie de ídolo. Aliás, o Mauro ontem estava especialmente dengoso e carinhoso comigo como se pode ver pela fotografia abaixo.
Eu perguntei “e quem não é” e tenho que responder.
Todos são.
O Mauro, por exemplo (tenho hoje vontades olímpicas de falar sobre ele), é capaz de fazer gente de toda a parte do mundo se despencar em direção ao Brasil. E não em busca de Copacabana. Não em busca do Corcovado. Não em busca do Pão de Açucar. Não em busca da garota de Ipanema. As pessoas vêm (homens e mulheres, diga-se) apenas para vê-lo e ter com ele um, dois, três dias de convívio. Um troço impressionante.
O CCC estava de vermelho e branco.
Como eu já disse, mestre Nei Lopes estava como mestre (obviamente) de cerimônia.
Uma das primeiras a se apresentar foi a Dorina.
E é sempre um prazer espetacular vê-la cantar. A Dorina canta (por mais que isso soe piegas) com a alma retalhada e ontem pareceu-me fazê-lo ainda mais intensamente, já que declarou-se comovida com a festa.
Walter Alfaiate. O mesmo vozeirão. A mesma categoria. A mesma elegância (dando contornos de coerência ao epíteto que ele mesmo criou), a mesma cadência das melhores escolas do gênero, padrão Cyro Monteiro.
Do Centro Cultural Carioca partimos para comer cabrito no Capela com o Cícero.
E deu-se o final da noite com mais chope, com arroz de brócolis e com o cabrito mais famoso da cidade e que estava, ontem, especialmente bom, talvez devido à companhia.
E já era, é claro, 23 de abril, dia do Santo Guerreiro!
Cantei, baixinho, antes de dormir:
“Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge, me guarde no coração!
Que a malvadeza desse mundo
é grande em extensão.
E muita vez tem ar de anjo
e garras de dragão…”
Até.
>EduardoEu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Este é um trecho da Oração à São Jorge o santo guerreiro, padroeiro da Inglaterra, Portugal e outros países. Que nos proteja nestes tempos difíceis.Um abraçoMarco Aurélio
>Edu,A noite foi realmente muito especial… valeu pelo convite ! Precisamos fazer isso mais vezes !Um beijão e até quinta !Ruivinha
>Edu, permita-me um reparo: a Roberta, cantora realmente promissora, não ganhou o tal do “Fama”, não. Foi eliminada nas primeiras fases…
>MM: obrigado pelo reparo. Vê-se, então, o quão burro eu sou na matéria TV Globo. E o quão burro foi o boçalóide que deu-me a informação errada como se eu fosse o último dos homens!Mas o que importa, mesmo, é que a moça promete!