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É preciso dizer, antes, que Dani é coordenadora de um curso de inglês.
PIADA 01: Essa é conhecidíssima, mas vale a pena contar de novo. Fui a São Paulo com a Dani, no início de 2000, visitar a Bia, doce amiga que mora por lá. Telefonei para o bom Szegeri com a intenção de marcar um encontro para bebermos e para que pudéssemos, eu e Dani, conhecer Railídia, sua mulher. À época. Marcamos um ponto de encontro onde eles passariam de carro. Entramos no carro e eu parti para as apresentações. “Fernando, essa é Dani, Dani, esse é meu irmão Szegeri”. Beijinhos trocados. Virei-me em direção à Railídia no banco do carona. Deu-me um branco e não lembrei-me de seu nome. Ficou no ar, assim: “Dani, e essa é a (…)”. Ela, simpaticíssima como sempre, percebendo minha gafe, estende o rosto pra Dani e manda: “Rai-lídia”, assim, bem pausadamente. E a Dani, de voleio: “Hi, Dani”. Depois de 10 minutos rolando de rir dentro do carro, seguimos pra porranca.
PIADA 02: Ainda da Dani. Ela estava no Estephanio´s e dirigiu-se ao Toninho, o piloto da cozinha: “Toninho, querido, prepara um caldinho de feijão pra mim?”. Bem, o Toninho fala mal o português, e mandou de volta: “A senhora quer com tudo? Torresmo, salsinha, alho?”. E Dani: “Whatever”. Ele entrou na cozinha e saiu de lá, logo depois, com o caldinho coberto por grossa camada de orégano.
PIADA 03: Encontro Dani no centro da cidade no fim da tarde de uma sexta-feira. Encostamos no balcão de um pé-sujo na Rua do Carmo e ela disse ao camarada do lado de dentro: “Moço, quero beber algo fortinho… não quero cerveja…”. Ele manda de volta: “Capirinha, batida, capivodka…”. E a bilíngue diz: “Kind of”. A pérola: “Desculpe, senhora, só temos Smirnoff e Orloff.”.
PIADA 04: Essa é da Lelê, minha queridíssima Letícia, morena-mulata de sorriso arrebatador, garantia de alegria quando está presente, mas que deu, nesse epsiódio, uma de loura em matéria de piadas no imaginário popular. Lelê me convocara para ajudar na organização de seu aniversário cujo tema seria “buteco”. Ela queria de tudo um pouco: jiló, tremoços, caldinho de feijão, pernil assado, carne assada e afins do mesmo gênero. Fomos ao supermercado e durante as compras ela diz: “Ai, Edu, o que você acha de comprarmos ovos de codorna?”. E eu: “Lelê, já tenho tanta coisa pra fazer, tanto trabalho pela frente, acho que não ´tô´ a fim de cozinhar dúzias e dúzias de ovos de codorna…”. A inacreditável resposta mandada depois de segundos de espantoso silêncio: “A codorna não põe aqueles ovos já prontos?”. Nem consegui responder.
PIADA 05: Última de hoje (vocês não têm noção da quantidade que tenho guardada para contar aos poucos), essa de sábado, no RioScenarium, na Lapa, durante o aniversário do Miguel Salgado. A atração da noite foi o excelente conjunto Pau da Braúna. Bebíamos animadamente durante o show, eu, Dani, Dalton, Alê, Lelê, Manguaça, Buba, Lu, uma pá de gente. Alê, copo de gim tônica numa das mãos, cigarro aceso na outra, vira-se pra mim apontando pro palco com o copo e lança: “Edu, qual deles é o Paulo Braúna?”.
Fecha o pano.
Até.