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E são mesmo!
Na terça-feira passada, por exemplo, à noite (esqueci-me de contar esse troço pro Digão!), cheguei cedo demais a um compromisso em Copacabana. Como estacionei o carro na Almirante Gonçalves… já viram… sentei-me no BIP BIP com o Alfredo e ficamos de papo, coisa de quarenta minutos. O nome da FOLHA SECA veio à tona (há um tremendo cartaz no bar puxando a brasa pra livraria!) e tecemos, ali, sem que nenhum de nós tivesse tido a lembrança do quinto aniversário, os maiores elogios, as maiores declarações de amor à mais carioca de todas as livrarias. Era, percebo só agora, a comemoração antecipada a que eu comparecia pra suprir a minha ausência de depois. Bacana – faço aqui a confissão e cometo, conscientemente, a olímpica indiscrição! – foi ouvir a declaração do Alfredo:
– Quando o Pratinha trabalhava lá era mais fácil, eu o fazia de pombo-correio e ele trazia meus livros. Hoje quem faz isso, com menos freqüência, é o Chiquinho Genu. É que livro, Edu, eu só compro lá! O que eles fazem é demais! É demais! – e foi embargando a voz…
Falei em cinco anos, em aniversário, e lembrei-me de uma coisa que preciso lhes dizer.
Não se deixem enganar!
O samba na Ouvidor (não confundir com SAMBA DA OUVIDOR, com a devida licença ao Gabriel da Muda, marca, grife ou patente da qual vêm se valendo a rapaziada que aportou ali, aí sim, há 365 dias – leiam aqui o convite público do malandro) acontece há bem mais de um ano. O BUTECO, por exemplo, tem seu primeiro registro sobre isso em 19 de setembro de 2006 (vejam aqui), falando sobre uma roda de samba que aconteceu em 16 de setembro de 2006, há mais de dois anos, portanto.
E sabemos, todos, que a coisa acontecia ali, já, há mais tempo ainda, conduzida pelas mãos seguras de Luiz Antonio Simas, que melhor dirá sobre o assunto, se quiser.
É que tradição, se é que vocês me entendem, é uma encruzilhada numa rua de mão dupla. E a preferência, sempre, é do mais velho.
Daqui, de pé, diante do balcão imaginário do BUTECO, meu mais carinhoso beijo a esses dois queridos, Daniela Duarte e Rodrigo Ferrari, que ajudam a fazer do Rio uma cidade mais-que-maravilhosa.
Recebam, amigos, nosso fraterníssimo abraço, meu e dela.
Até.
>Folha Seca na cabeça!!!O samba na Ouvidor deve ter uns quatro anos. O Digão e o Simas podem ser mais precisos.Beijo para Digão Mais Velho e para a queridíssima Dani Folha Seca.
>Meu querido Edu, obrigada pelas palavras sempre carinhosas. E eu diria que a Folha Seca é o que é porque abriga em seu espaço, mais do que livros, pessoas maravilhosas, que tenho a honra e o prazer de conviver todos os dias. Para mim, a mágica maior desse quadradinho na Ouvidor é a seguinte: quantos entraram lá clientes e hoje são, posso dizer sem errar, nossos amigos de todas as horas?Beijos a todos os amigos-frequentadores da Folha e um especial para você, que como Machado na Garnier, tem lá sua “cadeirinha com nome impresso” na Folha.
>edu, se o rodrigo por acaso não ler aqui (duvido…) passa prá ele os meus sinceros parabéns! prá aniela também. aquela livraria causa dependencia… parabéns rodrigo e daniela!caíque.
>Danizinha: assim você me mata, querida…