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PINGOS NO IS

Já fui obrigado, uma vez, vejam aqui, a colocar, como se diz corriqueiramente, pingos nos is para que eu fosse – como dizer? – compreendido. Aliás, é curioso ler o texto a que me refiro, PINGOS NO IS, de 21 de julho de 2009, para ver como recebi, a bordunadas, o Claudio Renato, hoje freqüentador mais que assíduo deste BUTECO e mesmo das mesas às quais me sento por aí.

Volto, hoje, 11 de fevereiro de 2010, ao mesmo tema: PINGOS NO IS. E serei didático, e serei cândido, e serei discreto – como poucas vezes fui neste balcão a cada dia que passa mais e mais freqüentado (antes que me lancem as pedras, estou a falar de quantidade, apenas). Vou, inclusive, evitar citar nomes quando me for conveniente por uma única razão: saberão, os destinatários do recado, que é a eles que me refiro, o que me basta, franca e sinceramente. Não sou de criar polêmica a troco de nada e citar os nomes que não citarei serviria, apenas, como mote para que os bombeiros que tentam apagar o fogo com gasolina entrassem em ação. Feito o não tão curto intróito, vamos ao que interessa.

Sou um homem simples, profundamente simples, não tenho posses, não exerço qualquer cargo que me dê status ou algo que o valha e não tenho poder a ponto de fazer com que as pessoas queiram me lustrar a bola brilhante que ostento presa no pescoço. Não tenho, portanto, qualquer puxa-saco em torno de mim. E por que lhes digo isso? E por que venho, aqui, diante do balcão imaginário do BUTECO, colocar os tais pingos nos is mais uma vez? Vou explicar.

Tenho amigos – e que são poucos. Tenho, entretanto, muita gente querida à minha volta. Gente a quem quero bastante bem, gente que – sei – quer e deseja meu bem. Como sei, também, que a postura eventualmente polemista que envergo no dia-a-dia me rende um punhado de gente que me quer pelas costas (há, ainda, os que aproveitam essa oportunidade para descer o sarrafo na minha pacífica pessoa). E rende também um bocado de gente (são estranhamente poucas pessoas…) que não me quer bem e que me diz isso, assim, na lata, cotovelo no balcão, diante de mim. Pois bem.

Exerço – já disse isso aqui dezenas de vezes – mesmo a postura polemista no BUTECO. Assim como exerce, o BUTECO, não eu!, postura vigorosamente debochada no TWITTER (aqui), que não serve pra quase nada a não ser pra isso mesmo, fazer pilhéria.

Vai daí que ontem fiz uma piada particular que exibi publicamente no BUTECO. Escrevi: “Tomem nota aí: os intelectuais vão acabar com o IMPÉRIO SERRANO.”.

Eis que me bateu o telefone, há pouco, um de meus poucos mas fiéis leitores. Em aguda oposição ao papel que cumprem os bombeiros de plantão, fez apenas o desabafo de alguém que não compreende como é que podem, as pessoas, levar tão a ferro e fogo o que esse polemista que vos escreve escreve (é de propósito, e acho que não tem a vírgula, que não sei usar com perfeição) e o que o BUTECO propaga no exibidor de painés que é o TWITTER.

Ontem, durante pequeno evento sócio-etílico-cultural, acusaram-me de arrebanhar uma manada de puxa-sacos (ou algo assim, não estou em busca da transcrição literal do que foi dito). E isso – eis o que é triste – depois que parti em direção à minha casa.

Hoje, me contou meu interlocutor, Carlos Andreazza, outrora assíduo deste balcão virtual, desceu o lenho na minha pacífica pessoa. Disse a ele, meu interlocutor – e digo agora, de público -, que retirar o link para o blog do Andreazza do menu à dirteita do painel do BUTECO – já expliquei aqui a razão, não quero repetir – não foi apenas uma decisão que serve para o menu. Eu, que prezo o Andreazza como apenas ele, quero crer, sabe (eis aí um exemplo de alguém que diz o que pensa sem a máscara podre do anonimato – e se ele, como já tentaram me sugerir, vale-se do anonimato noutras ocasiões não me interessa, até porque não creio nessa hipótese), não leio mais o TRIBUNEIROS por razões simples que nem me caberia elencar (mas vou fazê-lo, ainda que em apertada síntese): (01) estamos em ano de eleição e somos agudamente opostos no terreno da política, (02) estamos nos aproximando do Carnaval e somos agudamente opostos no terreno da compreensão do que seja, hoje, o esquema que envolve as escolas de samba, (03) eu jogo no bicho e sou ferrenho defensor desse saudável hábito, mais uma aguda oposição, e por aí vai. Portanto, não me interessa fazer aqui a minha defesa (se é que preciso dela), até mesmo porque só contesta aquele que conhece os termos da exordial (estou advogadíssimo).

Ontem, meu irmão Luiz Antonio Simas virou-se pra mim e disse:

– Fiquei triste com o que você escreveu.

Não era pra ter ficado – foi o que pensei, franca e sinceramente.

Conheço muitos imperianos – de fé alguns, de ocasião, outros – e tenho por eles, e pela escola, profundo respeito. Não preciso elencar mais do que dois imperianos – Luiz Antonio Simas e meu amado pai – para dar cores de verdade ao que digo.

A frase que publiquei ontem no BUTECO – polêmica em estado bruto, meus poucos mas fiéis leitores – e que o BUTECO publicou no TWITTER – pilhéria em estado bruto, meus poucos mas fiéis leitores – não é, exatamente, de minha autoria.

Foi dita (e seguida de outras tantas que prefiro omitir pra não aumentar o volume do fogo) por um imperiano. E por um imperiano de fé. Foi aqui reproduzida, portanto, em tom de piada particular e porque concordo com ela na exata medida em que foi dita (explico mais abaixo).

Tendo dado as explicações que entendo cabíveis, despeço-me para só voltar amanhã. Aviso, desde já, aos curiosos de plantão, aos bombeiros adeptos da gasolina como comubustível diante do incêndio, que não vai adiantar NADA (com a ênfase szegeriana) me perguntarem – por e-mail, por comentário (serão vetados), por telefone ou ao vivo – quem foi o autor da frase (com a qual concordo integralmente, até porque no contexto em que foi dita representa uma brincadeira que só quem sai de casa com o bom-humor guardado no bolso entende).

Até.

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ELE ESTÁ PRA CHEGAR

Luiz Antonio Simas, vocês sabem, está passeando em merecidas férias pelo nordeste brasileiro (não há outro nordeste para ele). O passeio, feito (é evidente) na doce companhia de sua companheira, uma mulher cândida do alto da cabeça à sola dos sapatos, lhe custou um bom dinheiro. Mas o que eu quero precipuamente lhes contar é o seguinte: Luiz Antonio Simas gastou mais com ligações para o Rio de Janeiro do que com a viagem, passagem aérea, hospedagem e o diabo. Sua saudade dá – eu sei que dá – até dor de dentes, nevralgia, febre, o escambau. Vamos a exemplos práticos.

Luiz Antonio Simas no BODE CHEIROSO em 28 de maio de 2009, fotografia de Felipe Quintans

Estava eu, no domingo retrasado, na companhia de Felipinho Cereal (iríamos, mais tarde, ao jogo São Cristóvão e America), na feira da Vicente Licínio. Oito da manhã e canta meu celular. Na tela, a fotografia reluzente da careca do Simas:

– E aí? Estão na feira?

Ao fundo, o muxoxo:

– Luiz Antonio, vamos ao Centro Histórico!

E ele:

– Já foram ao pastel do Bigode?

– Já, já!

– Compra um pra mim e despacha na esquina!

Desligamos.

Quarenta minutos depois, dá-se o mesmo:

– Já no Chico?

– Já, já!

A voz, ao fundo:

– Luiz Antonio, vamos, Luiz Antonio!

– Já pediram alguma coisa pra comer?

– Salaminho!

– Hummmmm… – e eu podia ver-lhe os beiços úmidos pedindo uma fatia.

Eis que passaram as semanas e o negócio continuou (só durante o jogo São Cristóvão e America foram – o quê?! – quatro, cinco ligações pra saber o placar!). Estamos agora a menos de 24 horas de sua chegada e os testemunhos são unânimes: Luiz Antonio Simas ligou dezenas, centenas de vezes para os amigos a fim de aplacar a saudade que fez de sua viagem uma duna de tristeza e um lençol de amargura (o ápice da viagem seria, dizia seu roteiro, a visita aos Lençóis Maranhenses, mas ele foi um homem carente da esquina da Pardal Mallet com Afonso Pena desde o instante do embarque, no Galeão).

Domingo, então, anuncia-se uma mesa de peso naquela sacrossanta esquina. Os ânimos estão exaltados, exaltadíssimos, e um leitor, a quem sequer conheço, parece que antevendo a gloriosa manhã de domingo na Tijuca, escreveu-me dizendo apenas “me chama, me chama, me chama”, como se fosse um Lobão por e-mail. Ora, vá plantar batatas (e peço perdão a vocês, meus poucos mas fiéis leitores, mas era preciso o desabafo público, eis que não me dei ao trabalho de responder à mensagem do inconveniente)!!!!!

Antes de terminar, duas palavrinhas.

Duas, não. Três, três.

Quatro, quatro! Anotem aí:

01) assisti ontem, com uma tremenda vontade de estar lá, ao jogo entre Palmeiras e Fluminense debaixo de um toró tremendo (escrevi toró e lembrei-me, triste, do jogador do meu Flamengo, que sequer chuvisca). Fui palestrino da cabeça aos pés e gostei de ver mais uma vez o Fluminense perdendo, comandado pelo histérico Renato Gaúcho (uma espécie de Heloísa Helena do futebol);

02) vou ao Maracanã hoje apenas e tão-somente para gritar, até ficar rouco, o nome de Andrade, um rubro-negro maiúsculo. A diretoria do Flamengo, empenhada, como sempre, em afundar o mais querido, quer trazer o Geninho (parece) para dirigir a equipe. Lamentável;

03) sexta-feira que vem, dia 07 de agosto, o PSOL retoma suas atividades de sexta-feira no Buraco do Lume. Eles estão de recesso. Nós, não;

04) recomendo, vivamente, o vídeo exposto pelo Andreazza, presença confirmada na mesa de domingo, em seu Tribuneiros (aqui).

Era isso.

Até.

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CENAS TIJUCANAS

Reuniu-se ontem, desde o começo da manhã, uma turma que vou lhes contar. Feita a feira, fomos ao Bar do Chico, eu e Luiz Antonio Simas. Aos poucos a mesa foi crescendo, e vieram Felipe Quintas (El Pipo) – ansiosíssimo com a disputa pelo terceiro lugar na Copa das Confederações entre Espanha, seu país do coração, e África do Sul, do nosso bravo Joel Santana), e meu cunhado, Marcelo, que veio de Guarulhos pra conhecer a esquina, e Carlos Andreazza (egresso do jogo que sagrou o Flamengo bicampeão brasileiro de basquete), e José Sergio Rocha, e nosso xerife, o Flavinho com sua Betinha, e mais e mais e mais e mais (ando discretíssimo, não há razão para lhes contar tudo).

O que quero lhe contar é que assistíamos ao Brasil e Estados Unidos pela final da Copa das Confederações na menor TV da cidade (peço o testemunho dos presentes). Na contramão da moda que pede televisões de LCD gigantescas (as mais humildes biroscas têm dessas televisões), o Bar do Chico mantém pendurada no teto uma 14 polegadas com bombril na antena (o bombril foi trocado ontem, segundos antes do jogo, pelo próprio Chico).

O jogo foi aquela chatice, viramos o primeiro tempo perdendo de dois a zero mas a camisa canarinho (menosprezada por grande parte do time no final da partida que preferiu exibir ao mundo seu amor, sua devoção e sua fé em Jesus, deixando pra lá o orgulho de vestir a mais respeitada camisa do mundo) falou mais alto e vencemos por três a dois.

Pausa: independentemente das regras da FIFA, fosse eu dirigente da CBF e os jogadores seriam proibidos de exibir qualquer mensagem antes, durante e depois das partidas. Vivemos num país laico e essas demonstrações de cunho religioso (para não ter de me estender mais) são lamentáveis. Cada um que cuide de sua fé dentro de casa. Voltando.

O que queria lhes contar é apenas o seguinte: no instante em que o Brasil marca o terceiro gol, na cabeçada do Lúcio, vira-se um biriteiro que assistia ao jogo de pé, no balcão, e grita de braços abertos como um Cristo Redentor se dirigindo à Estátua da Liberdade (para delírio da assistência):

– The house is down!

Até.

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MAIS SOBRE SANTA

Preciso confessar a vocês, de pé diante do balcão imaginário, que me empolguei com a repercussão de meu humílimo texto no qual discorro, brevemente, sobre o comportamento de grande parte das pessoas que sobem para o aprazível bairro de Santa Teresa, que elas chamam de Santa, com uma intimidade tão falsa quanto o comportamento a que me referi (e ao qual novamente me referirei hoje, leiam aqui). Luiz Antonio Simas  fez menção ao texto em seu Histórias do Brasil (aqui) e Carlos Andreazza, em seu Tribuneiros (aqui). Recebi alguns e-mails elogiando o que escrevi, e um comentário – apenas um – que não publiquei por ser anônimo ( enquanto lia as agressões do descolado a telinha do computador exalava um repugnante cheiro de maconha e de pele mal lavada).

E do que me acusava o ser humano que enviou tal comentário sob o manto do anonimato?

Sentem-se, meus poucos mas fiéis leitores, que a acusação do bicho-grilo é gravíssima.

Pausa: tomei um pito de mamãe, dia desses. Disse-me ela, por e-mail (recebo e-mails de mamãe com freqüência), que este chavão – meus poucos mas fiéis leitores – é “às vezes cansativo para quem lê sempre”. Em frente.

Acusou-me de ser bairrista.

Eu?

Ora, pobre do homem que não é bairrista. Pobre do homem que não nutre, pelo chão no qual nasceu, cresceu e no qual vive, um amor fanático, cego, retumbante e patriótico. Vejam vocês o caso de Arthur Tirone, o Favela. O caboclo escreveu dia desses: “Sou, e quem me conhece sabe, um sujeito fincado neste brejo.”. Referia-se, é claro, à Barra Funda, e esse amor do Favela por seu chão nos torna ainda mais próximos, jungidos pelo amor sagrado que nos une à nossa terra. Vejam vocês o caso de Luiz Antonio Simas, que tem pregado por onde anda sua decisão, inamovível, de não deixar os limites da Tijuca para nada que não seja estritamente indispensável. Leiam o Felipinho Cereal, aqui, e me digam se esse troço de amor pelo bairro não é bonito pacas. Ora, meus poucos mas fiéis leitores (desculpe, mamãe), percebam que o piolhento que me agrediu através do comentário não publicado foi infeliz, como deve ser infeliz, ele próprio, morando no Leblon, onde disse viver desde que nasceu. Escreveu, à certa altura, o fedorento: “Nasci e até hoje vivo no Leblon. Mas não dispenso a feijuca do Bar do Mineiro nos finais de semana. Não dispenso a carne-de-sol do Bar do Arnaudo. Não dispenso o clima do Sobrenatural com suas cervas geladaças. Não dispenso o cineminha no Cine Santa. E tenho dinheiro para tudo isso, o que não deve ser seu caso.”.

Vejam os clichês pipocando no texto. A “feijuca” (eles são íntimos de tudo) do Bar do Mineiro (que é apenas razoável). A carne-de-sol do Bar do Arnaudo (que não faz nem cócegas na que é servida no Bar do Chico pela metade do preço). A “cerva geladaça” do Sobrenatural, o “cineminha no Cine Santa”.

Encaixa-se, com perfeição de puzzle, na descrição que fiz do jovem que sai da zona sul em direção ao Largo da Carioca em busca do bondinho que o levará para Santa Teresa.

Posso apostar minhas fichas como o cheio-de-lêndeas estuda na PUC (onde estudei Direito e onde vivi à margem dos descolados que me rejeitavam como um pestilento). Permitam-me lhes contar um troço, rápido. Primeiro dia de aula, ano de 1987. Fui para o campus de chinelo de dedo (o que me garantiu o apelido de “pedreiro” nos primeiros meses), bermuda, camisa de malha, uma mochila, um caderno, caneta, lapiseira e borracha. Os homens de minha turma, todos, de terno.

Já trabalhando?, eu me perguntei.

Não. Era pose. Pose, pose e apenas pose.

Pois então. O cheio-de-lêndeas estuda na PUC, planeja suas incursões à Santa Teresa (que ele chama de Santa, como sói acontecer) apertando um na vilinha dos Diretórios Acadêmicos da Universidade, vai aos lugares-clichês que fazem a festa da Veja Rio, é eleitor empedernido do PSOL (que é, como bem disse o Simas, Santa Teresa em forma de partido político) e tem a pachorra de perder seu tempo para me chamar de bairrista, como se isso fosse uma forma de agressão.

Deus permita que eu me mantenha assim, tijucano até o último de meus dias, e por várias encarnações.

Até.

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SERRINHA NA OUVIDOR

No próximo sábado, dia 31 de janeiro, dois dias antes do dia dois de fevereiro, dia de festa de mar, a partir das 15h, na rua do Ouvidor, em frente à livraria do meu coração, haverá uma roda de samba imperdível. Comandada pelo Zé Luiz do Império Serrano e pela Luiza Dionizio, a roda prestará uma homenagem ao Império através de seus sambas de terreiro e sambas-enredo, sem falar nas músicas compostas por imperianos como Délcio Carvalho e Dona Ivone Lara e sucessos de Roberto Ribeiro.

Abençoando os presentes, uma bandeira da escola será estendida na mais carioca das ruas. Não bastasse a boniteza da coisa, lá estará exibido o protótipo da fantasia da ala das baianas da escola para o carnaval de 2009. E estarão à venda, ainda, camisas para a II Festa do Imperiano de Fé.

O Buteco, em pelo menos duas oportunidades, rendeu homenagens respeitosas à escola de Madureira. Em 11 de dezembro de 2006, quando escrevi Um Rio de lágrimas (leiam aqui) contando sobre a mágica aparição de dezenas de crianças num sábado de chuva na rua do Ouvidor e em 17 de janeiro de 2008, há pouco mais de um ano, portanto, quando escrevi Uma noite imperiana (leiam aqui) sobre a I Festa do Imperiano de Fé.

Aos imperianos de fé que cercam – papai, Álvaro Costa e Silva, Carlos Andreazza, Luiz Antônio Simas, Marcelo Moutinho, Tiago Prata – meu fraterno abraço.

Saibam todos que torço não apenas pelo êxito da festa de sábado, mas por um sucesso retumbante na avenida durante o desfile que se anuncia antológico neste 2009.

Sintomática, eu diria, esta passagem do texto Uma noite imperiana (aqui, não se esqueçam):

“Desnecessário dizer que o Teatro Rival, em uníssono, cantou Oguntê, Marabô, Caiala, Sobá, Oloxum, Ynaê, Janaína e Yemanjá, e que transformou-se em misterioso mar de lágrimas que brotavam dos olhos dos presentes à festa – dessas de não se esquecer jamais.”

Até.

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