Mas o homúnculo é o homúnculo. E ele se supera dia após dia. Vejam isso.
Valendo-se de um espaço como o que tem à disposição no Segundo Caderno d´O GLOBO, o jota oferece emprego ao medíocre garçom do Bracarense.
Antes, breve pausa. Vocês sabem que eu sou preciso do início ao fim. Por isso pedi a um amigo meu, cuja identidade omitirei, que procurasse saber a verdadeira história por trás da demissão do Chico. Sim, demissão. Conhecendo o jota como eu conheço, mentiroso como ele só, eu sabia que o Chico não havia pedindo as contas porra nenhuma. E eis, meus poucos mas fiéis leitores, o email que recebi desse amigo a que me referi:
“Tarde de sábado, 23 de dezembro, Bracarense lotado de ninguém (ou seja, “aqueles” mineiros, paulistas e que tais, que ficam fotografando o bar), como de hábito ultimamente.
Um garçom da melhor categoria, Tadeu, monta uma mesa de pé, na beira da calçada, para uns 10 malandros daqueles – leia-se, chance ímpar de ele colaborar com o caixinha coletivo da rapaziada, uma vez que o Chico, sozinho, levava um caixinha particular dele, sempre turbinada pelos já citados ninguéns.
Tratando os indivíduos com insuspeitíssima delicadeza, e já de posse de uma bandeja recheada de tulipas e caldeiretas, nosso bom Tadeu é abordado, em pleno balcão, pelo Chico, que lhe cobra satisfação e distância dos clientes de sua “carteira própria”.
Como esperado, todos – eu disse todos – os garçons e atendentes voltam-se contra o Chico, que, pelas costas, dá um tapona na orelha do bom Tadeu; resultado: tomou porrada até dizer chega, e ambos foram para o chuveiro, de imediato, suspensos por vinte dias.
Consultado por interessados, afirmei que a não demissão tornaria praxe esse tipo de episódio, em especial em tempos de vacas magras, quando é mais interessante ficar em casa sem trabalhar.
Resultado: RUA para ambos, e torço para que o bom Tadeu consiga breve recolocação; ele é dos nossos.”
Como o jota não tem sequer cacoete de jornalista, evidentemente que não procurou saber da verdade. E se procurou – do que duvido – a omitiu, como sempre. Repetindo: Chico foi demitido. Sumariamente demitido. Ponto pro Bracarense, que se livra, assim, de um medíocre elevado à categoria de celebridade graças a elementos como Manoel Carlos e o jota, que sempre que pode dá um jeito de falar no cara, como aqui e aqui, pra só citar dois exemplos.
Quero encerrar por hoje com uma, digamos, previsão quase-óbvia.
Em questão de dias o homúnculo anunciará, com destaque, a contratação do medíocre garçom sumariamente demitido do Bracarense por um desses bares-de-merda volta e meia exaltados por sua coluneta, tão medíocre quanto.
Até.
>Edu, é fácil’. É só fazer chegar no ouvido do homúculo que o Chico tem emprego certo no Conversa Fiada da Tijuca que ele mata dois coelhos numa porrada só. Fala do Bar de Merda e anuncia o novo emprego do Chico. Tua previsão estaria confirmada antecipadamente.Duvido que ele verifique se é verdade..Um abraço e não passarão!
>Corrigindo: o ‘homúNculo’.Valeu!
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