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Infelizmente a minha câmera não deu conta de tudo, e fui obrigado a filmar em duas partes, perdendo, assim, trecho mínimo da letra. Fato que, diga-se, em nada comprometeu a beleza do todo.
Com vocês, “Por Onde o Tempo Passa”.
“Luzes acesas da minha memória
Escuto o silêncio e sinto saudades da voz de meu pai
Contando as histórias que nunca viveu
Dos velhos amigos que não conheceu
De um verso esquecido, de um jogo doído
Onde a vida num impedimento perdeu
Entre alamedas, lágrimas,
Dividem meu caminho
Um tamborim, um sustenido
Um choro bem baixinho
Não tem sentido não falar
Da falta de meu pai
E é por isso que esse samba sai.
Nunca fez festa, cantou em seresta
Teve um disco de Caymmi
Meu levar na escola, bater uma bola,
Comprar camisa do time
Luzes acesas, mãos tão tremidas
Movem o fundo da minha vida
A tua sombra na minha imagem
A despedida
Última luz que não se apaga
Não ilumina a minha mágoa
O teu silêncio é a dor
Por onde o tempo passa”
Até.
>Que lindo, Edu… maravilhoso…Acabei de ver também lá pelo Youtube o “Vida da minha vida”.Obrigado por ter filmado isso, registro valioso da minha carreira…BeijoTiago Prata
>Um soco no estômago esta canção, Eduardo.
>Edu, muito bom!Abraço!
>Essa música me fode…eu vou morrer um dia dessa merda toda que a gente ama. Beijo.
>Fez-me lembrar também meu pai… Lindo!
>Cacetada, ele já tinha me mostrado isso aqui em Campinas, mas não me lembrava que era tão linda. E por que catzo o Moacyr não vai gravar isso nunca???